O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem executiva na quinta-feira, 25 de setembro de 2025, com o objetivo de garantir que o TikTok se torne “operado por americanos em todos os aspectos”, conforme ele declarou.
Após meses adiando a aplicação de uma lei que proibia o TikTok, Trump anunciou um novo acordo facilitado por sua ordem executiva, que transferiria a propriedade da plataforma de mídia social da China para um grupo de investidores americanos. O Congresso dos EUA aprovou uma lei em 2024 para banir o TikTok de propriedade chinesa ou forçar sua venda, devido a preocupações com segurança nacional e privacidade.
Isso vai ser operado por americanos em todos os aspectos”, disse Trump ao assinar a ordem executiva. “Tenho grande respeito pelo presidente Xi, e aprecio muito que ele tenha aprovado o acordo, porque para fazer isso corretamente, precisávamos realmente do apoio da China e da aprovação da China.
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Trump agradeceu ao presidente da China, Xi Jinping, por concordar com o acordo. Ele mencionou que alguns dos investidores no projeto incluíam o CEO da Oracle, Larry Ellison, o empreendedor Michael Dell e Rupert Murdoch.
O vice-presidente dos EUA, JD Vance, teve um papel fundamental na negociação do acordo. Ele afirmou que o acordo permitiria que os americanos usassem o TikTok “com mais confiança do que no passado, porque seus dados estarão seguros e não serão usados como arma de propaganda contra nossos concidadãos”.
Vance disse que o TikTok foi avaliado em cerca de 14 bilhões de dólares e que mais detalhes sobre os investidores específicos seriam revelados nos próximos dias.
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De acordo com o Daily Wire, o texto da ordem executiva estabelece que o acordo resolve as preocupações de segurança nacional ao remover “o aplicativo TikTok e certos outros aplicativos do ‘controle’ de um adversário estrangeiro e impede qualquer ‘relação operacional’ entre uma entidade anteriormente afiliada controlada por um adversário estrangeiro e a nova joint venture”.
Ela também “proíbe o armazenamento de dados sensíveis de usuários dos Estados Unidos de forma que coloque esses dados sob o controle de um adversário estrangeiro e exige que tais dados sejam armazenados em um ambiente de nuvem gerenciado por uma empresa americana”.
No início deste ano, a Suprema Corte dos EUA manteve a lei que proíbe o TikTok, decidindo que ela não violava a Primeira Emenda ao permitir que o Congresso proibisse o aplicativo por razões de segurança nacional.
