Em 5 de setembro de 2025, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, não poupou críticas ao deputado Jerry Nadler (D-NY), um de seus adversários políticos de longa data, após o democrata de Nova York anunciar que não buscará a reeleição em 2026. “Jerry Nadler, um dos congressistas mais nojentos da história dos EUA, finalmente está se aposentando”, escreveu Trump em sua rede social Truth Social. “Estou derrotando esse fracassado há 40 anos… Esse psicopata, junto com a Louca Nancy Pelosi, me impeachou duas vezes, E PERDEU, desperdiçando milhões de dólares em tempo e dinheiro dos contribuintes. Será um grande dia para os EUA quando Nadler, um peso pena patético, sair do cargo e deixar nossa bela, e AGORA MUITO SEGURA, Washington, D.C.
A rivalidade entre Trump e Nadler remonta aos anos 1980, quando Trump construía arranha-céus em Manhattan e Nadler, então membro da Assembleia do Estado de Nova York, lutava para impedir o desenvolvimento. Nadler fez questão de obstruir os planos de Trump de transformar o West Side de Manhattan com torres ambiciosas sobre os pátios ferroviários. Apesar da interferência de Nadler, Trump conseguiu finalizar o negócio, mas a animosidade nunca desapareceu.
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Segundo o Daily Wire, Nadler via Trump como um showman imprudente que dependia de dinheiro público e financiamento suspeito. Ele tentou, sem sucesso, descarrilar os projetos de Trump. E Trump nunca esqueceu isso.
A rivalidade política se tornou nacional quando Trump venceu a presidência em 2016 e Nadler subiu na hierarquia da liderança democrata. Em 2019, Nadler, então presidente do Comitê Judiciário da Câmara, posicionou-se no centro do primeiro impeachment de Trump. Foi um momento típico de Nadler: alta dramaticidade, zero resultados.
Durante o julgamento no Senado, Nadler acusou Trump de conduta que “coloca até o presidente Nixon no chinelo”, alegando que o presidente havia abusado de seu poder e “trapaceado” na eleição de 2020 ao pressionar a Ucrânia. Mas, como grande parte da cruzada anti-Trump de Nadler, terminou em fracasso. Trump foi absolvido duas vezes.
A senadora Lisa Murkowski (R-AK), geralmente um voto decisivo, disse que estava “ofendida” pela retórica hiperbólica de Nadler, que incluiu acusar senadores republicanos de permitir uma “encobrimento da Casa Branca”.
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Fora do impeachment, Nadler tornou-se infame por fingir não saber nada sobre o aumento nacional da violência contra agentes do ICE. Em julho de 2025, quando questionado por um correspondente da Fox News sobre ataques a oficiais do ICE, Nadler respondeu: “Que ataques contra agentes do ICE?
O ex-diretor do ICE, Tom Homan, rebateu, dizendo: “Esse palhaço sabe exatamente quais ataques — seu partido é o que os incentiva”. Homan citou um aumento de 830% nos ataques e culpou diretamente os democratas pelo perigoso discurso anti-aplicação da lei.
Nadler também causou indignação em 2024 ao negar que homens biológicos estavam competindo em esportes femininos. Durante uma audiência na Câmara, a deputada Harriet Hageman (R-WY) citou exemplos de mulheres feridas na competição, incluindo a nadadora Riley Gaines. Nadler objetou, chamando as alegações de “mentiras” e afirmando categoricamente: “Homens não competem em esportes femininos”. Sua negação da realidade provocou uma reação imediata de conservadores e atletas femininas.
Por anos, Nadler foi um queridinho da extrema esquerda — defendendo políticas de aborto radicais, promovendo legislação LGBTQ+ e difamando oponentes políticos como ameaças à democracia. Mas aos 78 anos, após o colapso de Joe Biden em 2024 e com os democratas em desordem, Nadler finalmente se aposentou. Ele afirmou que o partido precisava de uma “mudança geracional” e alertou ominosamente sobre “fascismo incipiente” — um típico apito de alerta direcionado aos apoiadores de Trump.
Para Trump, o momento foi uma doce vingança. “Estou derrotando esse fracassado há 40 anos”, ele declarou, indicando que a aposentadoria de Nadler não foi apenas o fim de uma carreira — foi o fim de uma sequência de derrotas que nunca parou.