Em 8 de julho de 2025, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, criticou duramente um repórter durante uma reunião de gabinete na Casa Branca, após ser questionado sobre o caso Jeffrey Epstein. A pergunta veio logo após o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) concluir que não havia provas de que Epstein possuía uma lista de clientes, chantageava pessoas poderosas ou foi assassinado.
A pergunta foi direcionada à Procuradora-Geral dos EUA, Pam Bondi, sobre as descobertas do DOJ no caso Epstein. Trump interrompeu, questionando: “Ainda estão falando sobre Jeffrey Epstein? Esse cara já foi discutido por anos… Temos o Texas, temos isso, temos todas essas coisas… As pessoas ainda estão falando sobre esse cara, esse verme?” Ele continuou, expressando incredulidade e frustração: “Isso é inacreditável… Não posso acreditar que você está fazendo uma pergunta sobre Epstein em um momento como este, quando estamos tendo alguns dos maiores sucessos e também tragédia com o que aconteceu no Texas. Parece uma profanação.
De acordo com o Daily Wire, a tensão em torno do caso Epstein aumentou após o DOJ divulgar, no início da semana, um vídeo de 11 horas mostrando o corredor próximo à cela onde Epstein foi encontrado morto em agosto de 2019. O DOJ concluiu que Epstein cometeu suicídio, afirmando que as imagens, previamente revisadas pelo FBI, confirmaram que ninguém entrou na cela de Epstein nas horas anteriores à sua morte. O Diretor do FBI, Kash Patel, e o Diretor Adjunto, Dan Bongino, também mantiveram que as evidências provam que Epstein se matou.
No entanto, o DOJ e o FBI enfrentaram críticas após pessoas notarem que as imagens do corredor da cela divulgadas pelo Departamento de Justiça não incluem uma visão da porta da cela de Epstein e pulam uma parte, omitindo cerca de um minuto de filmagem. Durante a reunião de gabinete, Bondi abordou o vídeo ausente, informando que estão investigando se o sistema de vigilância da prisão rotineiramente desliga naquele horário todas as noites ou se falhou apenas na noite da morte de Epstein.
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Bondi, que em fevereiro afirmou ter a lista de clientes de Epstein em sua mesa para revisão, foi criticada após o DOJ concluir que não existe tal lista. Ela esclareceu que seus comentários anteriores se referiam aos arquivos de Epstein em geral, e não a uma lista específica de clientes. “Em fevereiro, eu dei uma entrevista na Fox, e isso tem recebido muita atenção porque… fui questionada sobre a ‘lista de clientes’ e minha resposta foi: ‘Está em minha mesa para ser revisada’, significando o arquivo, junto com os arquivos de JFK e MLK também. Foi isso que quis dizer com isso.
Muitos continuam céticos em relação às descobertas do DOJ sobre Epstein. Lisa Bryant, diretora e produtora executiva dos documentários da Netflix “Jeffrey Epstein: Filthy Rich” e “Ghislaine Maxwell: Filthy Rich”, afirmou na terça-feira no programa “Morning Wire” que considera “absurdo” as conclusões do DOJ de que não há evidências de que Epstein chantageava pessoas poderosas que supostamente tiveram relações sexuais com menores em sua infame ilha. Ela também criticou o DOJ por divulgar um vídeo que nem sequer inclui a porta da cela de Epstein.
