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Na terça-feira, a Secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmou que o Presidente dos EUA, Donald Trump, deseja que a Universidade de Harvard se desculpe pelo antissemitismo em seu campus. “Quando se trata de Harvard, como eu disse, o Presidente tem sido bastante claro, eles devem seguir a lei federal”, disse Leavitt aos repórteres ao ser questionada se Trump está considerando a possibilidade de remover o status de isenção fiscal da instituição. “Ele também quer ver Harvard se desculpar, e Harvard deve se desculpar pelo antissemitismo flagrante que ocorreu em seu campus contra estudantes judeus americanos”, acrescentou.

Os comentários de Leavitt vieram um dia após a administração Trump anunciar que havia congelado aproximadamente US$ 2,3 bilhões em financiamento federal destinado à Universidade de Harvard, após a recusa da escola em cumprir diretrizes da Casa Branca que visam programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). De acordo com um anúncio do Departamento de Educação dos EUA, a decisão inclui um congelamento de US$ 2,2 bilhões em verbas de subvenções, bem como US$ 60 milhões em contratos federais anteriormente designados para a instituição da Ivy League.

O corte de financiamento foi anunciado horas após o Presidente da Universidade de Harvard, Alan Garber, declarar que a universidade se recusaria a cumprir as exigências da administração Trump sobre protestos no campus, programas de diversidade e antissemitismo no campus. A administração Trump recentemente emitiu um ultimato firme à Universidade de Harvard, exigindo mudanças abrangentes de política como condição para manter seu acesso a quase US$ 9 bilhões em subvenções e contratos federais.

Harvard, como outras universidades nos EUA, tem observado um aumento na atividade anti-Israel desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e a subsequente guerra em Gaza. A universidade tem sido criticada por sua gestão do antissemitismo no campus. Apenas dois dias após o massacre de 7 de outubro, uma coalizão de 34 organizações estudantis de Harvard divulgou uma declaração na qual culpava Israel pelo ataque do Hamas. Posteriormente, a então Presidente de Harvard, Claudine Gay, foi criticada por sua resposta ao antissemitismo no campus.

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