Em 18 de agosto de 2025, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que os reféns israelenses só serão libertados quando o Hamas for “confrontado e destruído”. A declaração foi feita em meio a relatos de suposto progresso nas negociações de cessar-fogo com o grupo terrorista baseado em Gaza.
Os EUA e Israel retiraram seus negociadores do Catar no último mês. Na época, o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, afirmou que o Hamas demonstrou “falta de desejo em alcançar um cessar-fogo em Gaza” e provavelmente não estava negociando de boa-fé.
Só veremos o retorno dos reféns restantes quando o Hamas for confrontado e destruído!!!”, escreveu Trump em sua rede social TRUTH Social na manhã de segunda-feira.
PUBLICIDADE
Trump enfatizou que quanto mais cedo isso acontecer, maiores serão as chances de sucesso. Ele lembrou que foi ele quem negociou e conseguiu a libertação de centenas de reféns para Israel e os EUA. Além disso, Trump destacou que encerrou seis guerras em apenas seis meses e destruiu as instalações nucleares do Irã. “Jogue para vencer, ou não jogue de jeito nenhum! Obrigado pela atenção a este assunto!”, concluiu.
De acordo com o Fox News, a mensagem de Trump veio antes de sua reunião com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, e líderes europeus na Casa Branca na segunda-feira, enquanto tentam finalizar um acordo de paz separado com a Rússia.
Enquanto isso, no Oriente Médio, o Hamas, apoiado pelo Irã, afirmou na segunda-feira que aceitou uma nova proposta de mediadores árabes para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, que ainda precisa da aprovação de Israel.
Em resposta, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o Hamas está sob “enorme pressão” após Israel anunciar planos de reocupar Gaza City e outras áreas densamente povoadas, depois que as negociações de cessar-fogo voltaram a estagnar no Catar no último mês.
PUBLICIDADE
Netanyahu também mencionou, na segunda-feira, que visitou a Divisão de Gaza, onde se reuniu com o comando sênior das Forças de Defesa de Israel e expressou “tremenda apreciação pelos grandes feitos do IDF na Guerra de Renascimento – a guerra em sete frentes”. O primeiro-ministro disse estar “profundamente impressionado com o espírito de luta e determinação para completar a derrota do Hamas e garantir a libertação de todos os nossos reféns”. Ele também discutiu com o ministro da Defesa e o chefe do Estado-Maior “sobre nossos planos para Gaza City e a conclusão de nossas missões”.
