Em 2025, o governo dos EUA, sob a administração Trump, está considerando novas restrições para delegações de vários países, incluindo Irã, Sudão, Zimbábue e até mesmo Brasil, antes da Assembleia Geral da ONU que ocorrerá em Nova York no final deste mês. Essas medidas estão sendo analisadas após a recusa de vistos para o líder palestino Mahmoud Abbas.
De acordo com o Fox News, um memorando interno do Departamento de Estado dos EUA, revisado pela Associated Press, indica que essas restrições poderiam entrar em vigor antes do início da Assembleia Geral, em 22 de setembro. A inclusão do Brasil na lista de possíveis restrições é surpreendente, já que o país tradicionalmente é honrado durante a reunião de líderes mundiais.
As medidas ainda estão em discussão e fazem parte de uma repressão mais ampla aos vistos pela administração Trump, que revisa tanto os portadores de vistos atuais quanto aqueles que buscam entrada para a reunião da ONU. Uma das propostas em consideração é proibir diplomatas iranianos, que já enfrentam restrições rigorosas em Nova York, de fazer compras em lojas de atacado como Costco e Sam’s Club sem a aprovação do Departamento de Estado.
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Os diplomatas iranianos têm usado essas lojas há muito tempo para comprar mercadorias em grandes quantidades, que não estão disponíveis em seu país, e enviá-las de volta a um custo relativamente baixo. Ainda não está claro se ou quando o veto às compras entrará em vigor. O memorando sugere a elaboração de regras que permitiriam ao Departamento de Estado impor condições aos membros de clubes de atacado para todos os diplomatas estrangeiros nos EUA.
Não está claro se quaisquer restrições se aplicariam ao presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ou a outros delegados que participam da Assembleia Geral. Tradicionalmente, o presidente do Brasil faz o primeiro discurso no dia de abertura, seguido pelo presidente dos EUA.
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O presidente Trump tem tido desentendimentos com Lula devido à sua perseguição ao aliado de Trump, Jair Bolsonaro, por supostamente liderar uma tentativa de golpe. A Síria provavelmente enfrentará menos restrições depois que sua delegação recebeu uma isenção das limitações de viagem impostas há mais de uma década.