Em entrevista ao programa “Sunday Morning Futures”, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que espera que mais países se juntem aos Acordos de Abraão, que buscam normalizar as relações entre Israel e nações árabes. A declaração foi feita após a âncora Maria Bartiromo perguntar se algum outro país havia sugerido a ele o interesse em aderir aos acordos após os ataques militares dos EUA a alvos iranianos, realizados para impedir que Teerã desenvolvesse armas nucleares.
Trump respondeu afirmativamente, destacando que já existem “alguns países realmente excelentes” nos acordos e que acredita que mais países se juntarão em breve, especialmente porque o Irã era o principal problema. Ele também mencionou que, em um certo momento, acreditou que o próprio Irã poderia se juntar aos Acordos de Abraão, o que teria sido benéfico para o país.
Quando questionado especificamente sobre a possível entrada da Síria nos Acordos de Abraão, Trump disse que não sabia, mas que havia retirado as sanções da Síria a pedido de outros países amigos na região. Ele explicou que as sanções são muito fortes e que também existem sanções contra o Irã. Trump usou a expressão “você consegue mais com mel do que com vinagre” para justificar a remoção das sanções.
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Conforme relatado por Daily Wire, no mês passado, Trump fez um apelo para que a Arábia Saudita se juntasse aos Acordos de Abraão, uma série de tratados que ele ajudou a estabelecer durante seu primeiro mandato e que já incluem os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos. Durante um discurso em Riad, Trump expressou seu desejo de que a Arábia Saudita, um país pelo qual ele tem grande respeito, especialmente pelos avanços recentes, se junte em breve aos Acordos de Abraão.
Na semana passada, o Enviado Especial Steve Witkoff afirmou na CNBC que um dos principais objetivos do presidente é expandir os Acordos de Abraão e que espera anunciar em breve a adesão de novos países aos Acordos de Paz de Abraão.