O enviado especial do governo dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, apresentou a Israel e ao Hamas uma nova proposta de cessar-fogo e libertação de reféns. De acordo com o Israel National News, a proposta foi divulgada no domingo, citando fontes israelenses e americanas.
Segundo o Israel National News, a administração Trump está intensificando seus esforços para evitar uma operação militar em larga escala de Israel em Gaza. A proposta inclui um cessar-fogo de 45 a 60 dias em troca da libertação de 10 reféns e prisioneiros palestinos. A proposta também introduz uma linguagem que sugere que isso poderia ser o início de um processo mais amplo para encerrar a guerra.
As negociações estão sendo conduzidas por canais informais fora de Doha, com Witkoff se envolvendo diretamente com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e a liderança do Hamas. Conforme relatado por Israel National News, o empresário palestino-americano Bishara Bahbah está facilitando a comunicação com o Hamas, o mesmo canal utilizado para garantir a recente libertação do refém israelo-americano Edan Alexander.
Funcionários israelenses informaram ao Israel National News que Netanyahu respondeu positivamente à proposta, mas com várias condições. O Hamas ainda não aceitou o acordo, buscando garantias mais claras de que um cessar-fogo temporário poderia levar a uma parada permanente das hostilidades.
Um líder sênior do Hamas disse à CNN no domingo que a organização terrorista concordaria em liberar entre sete e nove reféns israelenses em troca de um cessar-fogo de 60 dias e a libertação de 300 terroristas.
Além disso, o Hamas está exigindo que Israel retire suas tropas a leste da estrada Salah a-Din, que corre entre o norte e o sul de Gaza.
A administração Trump também está pressionando Israel a permitir a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza. Em entrevista à ABC mais cedo no dia, Witkoff enfatizou a determinação do presidente Trump de prevenir uma crise humanitária, afirmando: “Não permitiremos que isso ocorra durante o mandato do presidente Trump.