Fox News / Reprodução

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou nesta semana que os Estados Unidos interromperão todas as campanhas de bombardeio contra os Houthis no Iêmen, após semanas de ataques intensos. No entanto, especialistas alertam que o grupo apoiado pelo Irã não ficará inativo.

Em um pronunciamento na terça-feira, diretamente do Salão Oval, Trump declarou que os Houthis “simplesmente não querem lutar… e nós vamos respeitar isso. Vamos parar os bombardeios”. O presidente não revelou quem lhe forneceu essa confirmação da rede terrorista, responsável por anos de ataques contra navios dos EUA e de seus aliados no Mar Vermelho, representando uma grande ameaça à liberdade de navegação. Quando questionado sobre a fonte, Trump riu e disse que a informação veio de uma “fonte muito boa”.

Menos de duas horas após o anúncio de Trump, Badr bin Hamad Al Busaidi, o ministro das Relações Exteriores de Omã, utilizou a plataforma X para afirmar: “Após discussões e contatos recentes realizados pelo Sultanato de Omã com os Estados Unidos e as autoridades relevantes em Sana’a, na República do Iêmen, com o objetivo de desescalada, os esforços resultaram em um acordo de cessar-fogo entre as duas partes.

De acordo com informações de Fox News, no futuro, “nenhum dos lados atacará o outro, incluindo navios americanos, no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al-Mandab, garantindo a liberdade de navegação e o fluxo suave do comércio marítimo internacional”, acrescentou o ministro. A postagem sugere que Omã, que também atuou como intermediário nas negociações nucleares entre EUA e Irã, esteve fortemente envolvido na obtenção do cessar-fogo.

No entanto, um novo relatório obtido pelo Fox News Digital antes do anúncio surpresa do presidente alerta que a administração Trump deve permanecer vigilante contra as grandes ameaças à segurança impostas pelos Houthis e pelos atores internacionais que apoiam a rede terrorista.

Icone Tag