A Ucrânia realizou um ataque audacioso contra aviões de guerra russos no último domingo, que resultou na destruição de mais de 40 aeronaves. A operação, conhecida como “Teia de Aranha”, foi planejada por 18 meses e executada sem o conhecimento prévio do Pentágono, segundo fontes informaram ao Fox News.
A série de ataques coordenados com drones penetrou profundamente no território russo, atingindo cinco bases aéreas militares. Os drones destruíram vários dos mais poderosos jatos bombardeiros e aviões de vigilância da Rússia, que estavam estacionados nas pistas.
Segundo o Fox News, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, supervisionou pessoalmente a operação, conforme declarado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU). A Ucrânia utilizou pequenos drones FPV, escondidos dentro de cabines de madeira montadas em caminhões. Quando os caminhões chegaram aos seus alvos, os tetos se abriram por controle remoto e os drones foram lançados.
Vídeos nas redes sociais mostraram os drones decolando de caminhões estacionados e atingindo grandes aeronaves nas pistas.
Após o anúncio da “Operação Teia de Aranha”, o presidente Zelensky se reuniu com um alto comandante militar em seu escritório em Kyiv. Em uma declaração no X, Zelensky chamou a operação de “um resultado absolutamente brilhante” e afirmou que foi “alcançado exclusivamente pela Ucrânia”.
Ele mencionou que a missão levou “um ano, seis meses e nove dias desde o início do planejamento até a execução eficaz” e descreveu-a como “nossa operação de maior alcance”. Zelensky acrescentou que “nossas pessoas envolvidas na preparação da operação foram retiradas do território russo a tempo” e agradeceu ao General Vasyl Maliuk, chefe do SBU, pelo sucesso. Ele disse que alguns detalhes ainda não podiam ser divulgados, mas declarou: “Estas são ações ucranianas que certamente estarão nos livros de história… A Ucrânia está se defendendo, e com razão.
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que bases aéreas em cinco regiões foram atacadas: Murmansk, Irkutsk, Ivanovo, Ryazan e Amur. A Rússia classificou o ataque como um “ato terrorista”, mas afirmou que suas forças reagiram adequadamente.