No último sábado, 30 de agosto de 2025, os ministros das Relações Exteriores da União Europeia se reuniram em Copenhague para discutir possíveis medidas punitivas contra Israel por sua campanha militar em Gaza. No entanto, profundas divisões entre os estados membros impediram qualquer ação concreta.
De acordo com informações de Israel National News, a chefe da política externa da UE, Kaja Kallas, reconheceu a falta de consenso, afirmando: “Não estou muito otimista, e hoje definitivamente não vamos adotar decisões. Isso envia um sinal de que estamos divididos.”
Uma proposta para suspender o financiamento da UE a startups israelenses estava em discussão, mas não conseguiu obter a maioria necessária. O Ministro das Relações Exteriores da Dinamarca, Lars Lokke Rasmussen, instou o bloco a ir além da retórica, dizendo que a UE “deve transformar palavras em ações.”
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Ele expressou apoio à suspensão da cooperação comercial, à imposição de sanções a ministros israelenses considerados “extrema-direita” e à proibição de importações de comunidades israelenses na Judeia e Samaria.
A UE tem sido crítica em relação a Israel devido à situação humanitária em Gaza. Em maio de 2024, Kallas anunciou que a UE revisaria o Acordo de Associação UE-Israel em resposta ao que ela descreveu como uma situação “catastrófica” em Gaza. Seu anúncio veio após uma reunião dos ministros das Relações Exteriores do bloco em Bruxelas, sinalizando um aumento da pressão internacional sobre o Estado judeu.
Em julho de 2024, Kallas mencionou que uma gama de opções de políticas estava sendo considerada para pressionar Israel sobre a situação humanitária em Gaza. Na época, Kallas afirmou que a preparação dessas opções era uma resposta direta ao desejo dos estados membros por um engajamento mais robusto para aliviar o sofrimento civil em Gaza.
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“Nossa meta não é punir Israel de forma alguma”, declarou Kallas, reiterando o objetivo principal: “Nosso objetivo é realmente melhorar a situação no terreno (em Gaza), porque a situação humanitária é insustentável.
