Israel National News / Reprodução

O vice-presidente dos EUA, JD Vance, declarou que os esforços diplomáticos da administração Trump colocaram o Oriente Médio no limiar da paz em Gaza. Essas declarações foram feitas durante uma entrevista no programa Meet the Press da NBC News, com a apresentadora Kristen Welker, onde ele abordou o recente cessar-fogo, a liberação esperada de reféns e o envolvimento militar dos EUA na região.

Vance destacou que o sucesso da administração se deve à abordagem não convencional do presidente Donald Trump na diplomacia. Ele afirmou que será necessário muito trabalho para garantir que o conflito em Gaza permaneça encerrado, creditando ao presidente a decisão de conceder autoridades incomuns a pessoas sem experiência prévia em diplomacia, como o enviado especial Steve Witkoff e Jared Kushner.

PUBLICIDADE

De acordo com o Israel National News, a estratégia do presidente rompeu com padrões antigos e levou à cooperação entre Israel e vários Estados árabes do Golfo. Vance explicou que Trump deu a Witkoff e Kushner uma autoridade notável para negociar um acordo de paz, trabalhando intensamente com israelenses e Estados árabes do Golfo para tornar isso possível.

O vice-presidente descreveu o processo diplomático como desafiador, mas histórico, afirmando que demandou muito esforço e tempo. Ele acredita que os EUA estão no limiar da paz em Gaza pela primeira vez em muito tempo, graças ao presidente Trump, que uniu israelenses e Estados árabes do Golfo em objetivos comuns: trazer os reféns de volta, encerrar a guerra e construir um acordo de longo prazo que possa levar a uma paz duradoura.

Vance confirmou que o presidente Trump planeja viajar ao Oriente Médio para receber os reféns que devem ser libertados sob os termos do cessar-fogo. Ele indicou que isso deve ocorrer a qualquer momento, com o presidente dos EUA programado para chegar na manhã de segunda-feira no horário do Oriente Médio, o que corresponde à noite de domingo ou madrugada de segunda-feira nos EUA. Embora não seja possível precisar o exato momento da liberação, há expectativa de que o presidente os receba no início da semana.

PUBLICIDADE

Sobre o envolvimento de tropas americanas, Vance esclareceu que relatos sobre um possível envio eram imprecisos. Ele afirmou que não há planos para colocar botas no chão, destacando que o Comando Central dos EUA já possui pessoal na região para monitorar os termos do cessar-fogo e garantir o fluxo de ajuda humanitária.

Ele observou que o pessoal existente confirmou, no dia anterior, que Israel recuou para as linhas acordadas, cumprindo a primeira condição do acordo. A segunda condição envolve a liberação dos reféns, e os EUA têm equipes na região para supervisionar partes da proposta de paz, sem necessidade de novas tropas americanas em Israel.

Vance acrescentou que houve ofertas regionais para ajudar na estabilidade de Gaza, incluindo de países de maioria muçulmana como Indonésia e Estados árabes do Golfo, que se propuseram a enviar tropas para proteger a área. Isso representa um grande sucesso da diplomacia de Trump, eliminando a necessidade de tropas americanas em Gaza.

As declarações do vice-presidente ocorreram após o presidente Trump anunciar, no início da semana, que a guerra em Gaza terminou, o que pode marcar um ponto de virada no conflito e nas relações mais amplas no Oriente Médio. Hoje, em 12 de outubro de 2025, esses desenvolvimentos continuam a ser monitorados de perto.

Icone Tag

Possui alguma informação importante para uma reportagem?

Seu conhecimento pode ser a peça-chave para uma matéria relevante. Envie sua contribuição agora mesmo e faça a diferença.

Enviar sugestão de pauta