Em 13 de agosto de 2025, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, discursou para militares americanos na Base Aérea da Força Real de Fairford, no Reino Unido, destacando a missão do presidente Donald Trump de restaurar a paz na Europa. Vance afirmou que, ao conversar com Trump pouco antes de subir ao palco, o presidente deixou claro que a administração tem como objetivo trazer a paz de volta ao continente europeu.
Segundo o Daily Wire, Vance enfatizou que a força dos militares americanos é crucial para o sucesso das negociações de Trump, permitindo que ele negocie a partir de uma posição de força. Ele reconheceu que a paz não pode ser alcançada sem que os adversários estejam cientes do poderio militar dos EUA, incluindo a força aérea e o exército.
Vance também mencionou os esforços bem-sucedidos da administração Trump em resolver conflitos ao redor do mundo desde janeiro. Entre os exemplos citados, estão as tensões entre Ruanda e Congo, Sérvia e Kosovo, e Camboja e Tailândia. Ele acrescentou que o próximo desafio de Trump é trabalhar para encerrar a guerra na Ucrânia, mencionando uma reunião planejada com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Anchorage, Alasca, na sexta-feira.
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Em apenas dois dias, Trump viajará para Anchorage para tentar encerrar o conflito entre Rússia e Ucrânia. A reunião ocorrerá na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, na região norte de Anchorage. Trump declarou que a reunião será uma sessão de “sondagem” para avaliar a possibilidade de um cessar-fogo.
Vance ressaltou que a força militar dos EUA é o motivo pelo qual a administração tem vantagem nas negociações com líderes mundiais, pois eles sabem que qualquer acordo será respaldado pela melhor força de combate do mundo. Ele também mencionou que tem se reunido com líderes europeus, incluindo uma hora antes do discurso, para discutir o fim da guerra na Ucrânia.
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Na manhã de terça-feira, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou em entrevista que Trump deseja avaliar Putin pessoalmente. Rubio explicou que Trump acredita ser necessário olhar Putin nos olhos e ouvir suas palavras diretamente para fazer uma avaliação precisa.
Trump enfrentou críticas por se reunir com Putin antes que o líder russo fizesse concessões para encerrar a guerra, mas Rubio defendeu a decisão, destacando a experiência de Trump como negociador. Rubio argumentou que, para Trump, uma reunião não é uma concessão, mas uma oportunidade para coletar informações e tomar decisões informadas.