No último domingo, 3 de agosto de 2025, o vulcão Krasheninnikov, localizado na Península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, entrou em erupção pela primeira vez em séculos. A erupção ocorreu menos de uma semana após um terremoto de magnitude 8,8 que atingiu a região e gerou alertas de tsunami em toda a extensão do Oceano Pacífico.
De acordo com informações de Fox News, o vulcão lançou cinzas quentes a uma altura de 6 quilômetros, ou 3,7 milhas, no céu. Funcionários do Kronotsky Reserve confirmaram a altura da coluna de cinzas. A erupção foi capturada em imagens divulgadas pela mídia estatal russa, que mostram densas nuvens de cinzas se elevando acima do vulcão.
O Ministério de Emergências da Kamchatka informou via Telegram que a pluma de cinzas estava se espalhando para leste, em direção ao Oceano Pacífico. A mensagem destacava que não havia áreas povoadas ao longo do caminho da pluma e que não havia registro de queda de cinzas em localidades habitadas.
Um terremoto de magnitude 7,0 acompanhou a erupção, o que levou ao acionamento de um alerta de tsunami para três áreas da Kamchatka. Posteriormente, o Ministério de Serviços de Emergência da Rússia cancelou o alerta de tsunami.
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Olga Girina, chefe da Equipe de Resposta a Erupções Vulcânicas da Kamchatka, afirmou à agência de notícias estatal russa RIA Novosti que esta foi a primeira erupção historicamente confirmada do vulcão Krasheninnikov em 600 anos. No entanto, o Programa de Vulcanismo Global da Instituição Smithsonian, sediada nos EUA, indica que a última erupção do Krasheninnikov ocorreu em 1550, ou seja, há 475 anos. A razão por trás dessa discrepância não foi imediatamente esclarecida.
Apesar da atividade vulcânica ter diminuído, a Equipe de Resposta a Erupções Vulcânicas da Kamchatka alertou no domingo que a atividade explosiva moderada poderia continuar.
A erupção do Krasheninnikov foi precedida por um terremoto de magnitude 8,8 que atingiu o extremo leste da Rússia na quarta-feira. Esse terremoto causou pequenas ondas de tsunami no Japão e no Alasca e gerou alertas de tsunami em lugares como Havaí, América do Norte e Central, e ilhas do Pacífico ao sul até a Nova Zelândia.
