Em uma mudança ampla para se alinhar à agenda “Make America Healthy Again” da administração do presidente dos EUA, Donald Trump, a gigante de varejo Walmart anunciou que eliminará corantes sintéticos e mais de 30 outros aditivos, incluindo adoçantes artificiais e conservantes, de todas as suas marcas próprias.
As marcas da Walmart, como Great Value, Marketside, Freshness Guaranteed e Bettergoods, passarão por essa reformulação, conforme informou a empresa. As alterações afetarão mais de 1.000 produtos, incluindo lanches salgados, doces, molhos para salada e bebidas energéticas.
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Os produtos reformulados devem chegar às prateleiras em questão de meses, com a implementação completa prevista para janeiro de 2027.
Os nossos clientes nos disseram que querem produtos feitos com ingredientes mais simples e familiares, e nós ouvimos”, afirmou John Furner, CEO da Walmart nos EUA. “Ao eliminar corantes sintéticos e outros ingredientes, estamos reforçando nossa promessa de oferecer alimentos acessíveis que as famílias possam aprovar.
De acordo com o Daily Wire, essas mudanças devem ter um impacto significativo nas famílias americanas, já que a Walmart desempenha um papel enorme nas compras de supermercado no país. No ano passado, a empresa registrou US$ 276 bilhões em vendas de itens de mercearia.
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O secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert F. Kennedy Jr., visto como o principal líder do movimento MAHA, tem trabalhado com empresas privadas para acabar com o uso de corantes alimentares sintéticos e outros aditivos controversos. Até agora, grandes companhias como PepsiCo, Tyson Foods e Sam’s Club, entre outras, aderiram à iniciativa.
Em 15 de julho de 2025, a Casa Branca publicou em rede social: “A administração Trump cumpre o MAHA: dezenas de marcas de sorvete eliminam corantes artificiais, juntando-se a grandes empresas para melhorar o suprimento de alimentos nos EUA!
Além de colaborar com grandes marcas de alimentos, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA se uniu ao Departamento de Agricultura para limitar as compras com vales-alimentação a opções mais saudáveis, cortando geralmente bebidas açucaradas e doces.
Até o momento, pelo menos uma dúzia de estados tiveram isenções autorizadas pela secretária de Agricultura dos EUA, Brooke Rollins, para implementar essas mudanças no Programa de Assistência Nutricional Suplementar (SNAP).
Em agosto, Kennedy reafirmou sua posição de que os contribuintes não devem ser obrigados a pagar por alimentos não saudáveis, como refrigerantes e doces, que, segundo ele, alimentam a epidemia de obesidade nos Estados Unidos e adoecem os americanos.
Estamos gastando US$ 405 milhões por dia no SNAP, e cerca de 10% vão para bebidas açucaradas, e se adicionarmos doces a isso, chega a 13-17%”, disse ele.
Todos acreditamos na livre escolha”, enfatizou o secretário. “Vivemos em uma democracia — as pessoas podem fazer suas próprias escolhas sobre o que vão comprar ou não. Se você quiser comprar um refrigerante açucarado, deve poder fazer isso, mas o contribuinte americano não deve pagar por isso.
Os contribuintes dos EUA não devem pagar para alimentar as crianças mais pobres do país com alimentos que lhes darão diabetes”, acrescentou RFK.
Em 04 de agosto de 2025, o jornalista Nick Sortor publicou em rede social: “Urgente: Secretário RFK Jr. diz que está oficialmente avançando para proibir o uso de vales-alimentação para refrigerantes. Finalmente! ‘O contribuinte dos EUA NÃO deve pagar para alimentar as crianças mais pobres do país com alimentos que lhes darão diabetes.’ Estamos gastando US$ 405 milhões por dia no SNAP…
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