Em 8 de maio de 2025, o presidente da China, Xi Jinping, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se reuniram para conversas formais pela primeira vez desde que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, intensificou a guerra comercial entre os EUA e a China no último mês.
Na abertura da reunião, Xi prometeu apoiar seu aliado anti-ocidental contra a “política de poder” e a “intimidação no cenário internacional”.
Há oitenta anos, os povos da China e da Rússia fizeram enormes sacrifícios para garantir uma grande vitória, contribuindo com um capítulo indelével para a causa da paz mundial e do progresso humano”, disse Xi, conforme relatado por Fox News.
As negociações comerciais cruciais com Pequim estão no horizonte, enquanto Trump toma posse do novo embaixador dos EUA na China: “Que momento”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu homólogo chinês, Xi Jinping, trocaram documentos durante uma cerimônia de assinatura após suas conversas no Kremlin, em Moscou, em 8 de maio de 2025.
Hoje, diante de refluxos unilateralistas e atos de política de poder e intimidação no cenário internacional, a China se unirá à Rússia para assumir nossas responsabilidades especiais como grandes países e membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU”, acrescentou Xi.
O encontro ocorreu no que é considerado o Dia da Vitória na Europa, que marca o início do fim da Segunda Guerra Mundial, quando as nações aliadas aceitaram a rendição da Alemanha nazista em 8 de maio de 1945, embora a Rússia celebre o aniversário um dia depois.
O Japão não se rendeu até setembro de 1945, mas Xi e Putin se reuniram para uma celebração conjunta que ocorrerá na Praça Vermelha de Moscou na sexta-feira e incluirá um grande contingente de tropas chinesas. Líderes de 20 nações, incluindo o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, também estarão presentes, segundo relatos.
Enquanto Xi parecia mirar diretamente nos EUA, que sob Trump impôs tarifas de 145% sobre todas as exportações chinesas, a linguagem de Putin foi mais moderada quando disse: “Estamos desenvolvendo nossos laços no interesse de ambos os nossos povos e não direcionados contra ninguém”.