O deputado israelense Almog Cohen, do partido Otzma Yehudit, conversou na segunda-feira, 03 de novembro de 2025, com o Arutz Sheva-Israel National News sobre a prisão da ex-Procuradora Militar Geral Yifat Tomer-Yerushalmi.
Ele afirmou não ter se surpreendido com os eventos da noite anterior, quando ela foi encontrada em uma praia sem o celular.
Cohen descreveu a situação como envolvendo uma criminosa profissional e altamente perigosa, que conhece as ferramentas disponíveis para as agências de aplicação da lei.
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“Isso foi uma manobra comumente usada no crime organizado”, declarou o deputado.
Como ex-policial, Cohen destacou sua familiaridade com essas táticas.
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“Tenho certeza de que ela está em um estado mental difícil. Mas ontem foi uma tentativa de suicídio encenada? Absolutamente. É importante lembrar: essa mulher conhece todos os sistemas de aplicação da lei, todos os métodos, todas as ferramentas. Infelizmente, permitiram que ela obstruísse a investigação por tempo demais, e é bom que ela tenha sido presa”, explicou ele.
De acordo com o Israel National News, Cohen também reagiu à carta de renúncia de Tomer-Yerushalmi, que alguns interpretaram como um gesto de responsabilidade.
“Isso me lembra de um criminoso na prisão sendo elogiado com ‘bem feito’. Ela não assumiu responsabilidade – ela foi pega porque alguém expôs os fatos. Assumir responsabilidade significa se levantar meses atrás e admitir a culpa. Isso não aconteceu”, afirmou o deputado.
Cohen defendeu que a Procuradora Geral de Israel também deve ser responsabilizada.
“A polícia deve fazer tudo para descobrir a verdade – mesmo que isso signifique interrogar a Procuradora Geral sob cautela, e se necessário, prendê-la”, concluiu ele.









