Na manhã de segunda-feira, 28 de abril de 2025, o Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Sa’ar, fez um discurso contundente contra a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Agência de Assistência e Obras das Nações Unidas para os Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA). Em suas palavras, Sa’ar afirmou que “Israel não participará deste circo. É a ONU e a UNRWA que deveriam estar em julgamento hoje. A ONU se tornou um órgão podre, anti-Israel e antissemita.
Segundo o Israel National News, Sa’ar criticou duramente o início das deliberações na Corte Internacional de Justiça sobre a UNRWA. Ele destacou que, naquele momento, a Corte estava começando mais um processo vergonhoso contra Israel, desta vez buscando uma “opinião consultiva” sobre a UNRWA, uma organização que, segundo ele, está infiltrada por terrorismo de maneira irreparável. Israel decidiu não participar deste que considera um circo, argumentando que é mais uma tentativa de politizar e abusar do processo legal para perseguir Israel.
O objetivo, de acordo com Sa’ar, é privar Israel do seu direito mais básico de se defender. Ele enfatizou que não é Israel que deveria estar em julgamento, mas sim a ONU e a UNRWA. O ministro afirmou que a ONU se tornou um órgão podre, anti-Israel e antissemita, citando evidências claras de que, sob a liderança da ONU e do seu Secretário-Geral, a UNRWA empregou terroristas que participaram ativamente do massacre de 7 de outubro de 2023, e que tais ações foram subsequentemente encobertas.
Sa’ar lembrou que a ONU foi criada para tornar o mundo um lugar melhor, mais seguro e pacífico, mas que traiu seu propósito original e nobre. Em vez de contribuir para a ordem e a estabilidade globais, a ONU as prejudica. Em vez de promover a paz e a justiça, repetidamente faz o oposto. Ele destacou que o caso em questão na Corte Internacional de Justiça em Haia é parte de uma perseguição e deslegitimação sistemática de Israel, abusando do sistema legal internacional e politizando-o. Nenhum país, democrático ou não, foi levado à Corte tantas vezes quanto Israel, e nenhum país é sujeito a tais padrões duplos.
Israel, como um país democrático, tem um forte compromisso com o Estado de Direito, incluindo o direito internacional. Possui um judiciário independente e um robusto sistema de justiça militar. O Procurador-Geral de Israel participa ativamente das decisões de segurança, garantindo que todas as ações estejam em conformidade com a lei.