Ricardo Stuckert/PR

Durante a cúpula do G7 em Kananaskis, Canadá, na terça-feira, 17 de junho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi alvo de críticas de outros líderes ao se distrair no momento da tradicional “foto de família”. Enquanto os chefes de Estado se posicionavam para o registro oficial, Lula virou-se para conversar com António Costa, presidente do Conselho Europeu, que estava ao lado da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

A atitude provocou reações imediatas. O presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, chamaram a atenção de Lula, enquanto outros líderes riram da situação. Na imagem final, Lula aparece entre Meloni e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Um encontro previsto entre Lula e Zelensky para discutir a guerra no Leste Europeu foi cancelado devido a atrasos nas agendas.

O G7, formado por Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão, além da União Europeia, contou com a participação de países convidados, como Brasil, Índia, África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos e México. Um dos temas centrais da cúpula foi o conflito entre Israel e Irã, segundo a Revista Oeste.

Em comunicado conjunto, os líderes do G7 condenaram o Irã como a principal fonte de “terror e instabilidade” no Oriente Médio, afirmando que o país “jamais poderá possuir uma arma nuclear”. O grupo também defendeu um cessar-fogo imediato em Gaza e a redução das tensões na região. Durante a sessão ampliada, Lula manifestou preocupação com a escalada do conflito, alertando que “os recentes ataques de Israel ao Irã podem transformar o Oriente Médio em um único campo de batalha, com impactos globais imprevisíveis”.

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