A Boeing anunciou a demissão de mais de 400 funcionários sindicalizados como parte de uma ampla reestruturação que visa reduzir cerca de 10% de sua força de trabalho global, o equivalente a aproximadamente 17.000 empregos. A medida ocorre em meio a pressões financeiras significativas, agravadas pela interrupção de operações devido a uma greve de oito semanas conduzida pelo sindicato de trabalhadores aeroespaciais.
Os avisos de demissão foram emitidos para membros do sindicato Society of Professional Engineering Employees in Aerospace (SPEEA). Esses funcionários permanecerão na folha de pagamento até meados de janeiro de 2024. Entre os afetados, 218 são engenheiros e cientistas, e 220 são técnicos e analistas.
Os trabalhadores elegíveis receberão benefícios como serviços de recolocação profissional, assistência de saúde subsidiada por até três meses e pacotes de indenização proporcional ao tempo de serviço. A SPEEA, em comunicado, lamentou o impacto das demissões, mas afirmou estar apoiando seus membros durante este período.
A Boeing enfrenta desafios desde os problemas associados ao 737 Max, que afetaram sua reputação e finanças. Segundo o CEO da empresa, Kelly Ortberg, as demissões são necessárias para "realinhar os níveis de força de trabalho com a realidade financeira da empresa".
Reportado na Aeroflap.