Na abertura da Cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro em 18 de novembro de 2024, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente argentino Javier Milei protagonizaram um encontro marcado pela formalidade e ausência de cordialidade. Ao se cumprimentarem, ambos trocaram um breve aperto de mãos e posaram para uma fotografia sem esboçar sorrisos, evidenciando a tensão nas relações bilaterais.
A frieza desse encontro contrasta com as recepções calorosas que Lula dispensou a outros líderes presentes na cúpula, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da França, Emmanuel Macron, com os quais trocou abraços e sorrisos. Observadores políticos interpretam essa diferença de tratamento como reflexo das divergências ideológicas e políticas entre Lula e Milei.
Javier Milei, conhecido por suas posições liberais e críticas ao socialismo, assumiu a presidência da Argentina em dezembro de 2023. Desde então, as relações entre Brasil e Argentina têm enfrentado desafios, especialmente devido às diferenças nas políticas econômicas e sociais adotadas por ambos os governos.
A Cúpula do G20, que reúne as principais economias do mundo, é tradicionalmente uma oportunidade para o fortalecimento de laços diplomáticos e discussões sobre questões globais. No entanto, o encontro entre Lula e Milei destacou as dificuldades atuais no relacionamento entre os dois países sul-americanos.
Analistas sugerem que, apesar das diferenças, é fundamental que Brasil e Argentina busquem pontos de convergência para promover a estabilidade e o desenvolvimento na região. A cooperação em áreas como comércio, segurança e meio ambiente pode ser benéfica para ambas as nações, independentemente das divergências políticas.
Reportado pela Redação Oeste na Revista Oeste.