O diretor executivo do Conselho de Relações Americano-Islâmicas (CAIR), Nihad Awad, que elogiou publicamente o ataque do Hamas a Israel no dia 7 de outubro, apresentou um plano para eleger entre 40 e 50 membros para o Congresso dos EUA nos próximos dez anos, conforme relatado pelo MEMRI.
Durante um sermão realizado em agosto no East Plano Islamic Center, no Texas, Awad destacou a importância de usar uma abordagem científica e estratégica para educar o público sobre o Islã. Ele disse que, ao longo dos próximos quatro anos, a comunidade muçulmana nos EUA poderia formar 4.000 novos jornalistas, cineastas, advogados, cientistas políticos e estudantes de história. Awad mencionou que, em 15 anos, o número de muçulmanos em campos estratégicos crescerá, criando um "exército" de 50.000 indivíduos, muitos dos quais poderão concorrer a cargos públicos.
Awad também abordou o combate à islamofobia, afirmando que o preconceito contra o Islã está profundamente enraizado na cultura e na mídia americana, e que o CAIR tem trabalhado para mudar essa narrativa. No entanto, a organização tem enfrentado críticas severas, especialmente após Awad elogiar o ataque do Hamas, que resultou na morte de civis israelenses. Seus comentários levaram o governo Biden a distanciar-se do CAIR, removendo a organização de sua estratégia nacional contra o antissemitismo.
O CAIR é conhecido por suas posições firmes contra Israel. Após o ataque do Hamas, a organização postou uma série de tweets culpando Israel pela violência e pedindo pressão internacional contra o governo israelense. Awad e outros líderes do CAIR têm um histórico de declarações consideradas antissemitas, com acusações de que grupos pró-Israel estariam por trás de uma rede de islamofobia nos EUA.
A visão de Awad de aumentar a influência política dos muçulmanos americanos pode encontrar resistência, mas o grupo parece estar determinado a continuar sua expansão e a fortalecer a representação muçulmana em Washington, D.C.