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Coreia Do Norte Condena Coreia Do Sul Como 'Ditadura Fascista' Após Tentativa De Lei Marcial

Dec 12, 2024
thefarol.com
Reprodução / Reuters

A Coreia do Norte acusou a Coreia do Sul de ser uma "ditadura fascista" nesta quarta-feira (13), em resposta à tentativa fracassada do presidente Yoon Suk Yeol de impor a lei marcial. A declaração veio após quase uma semana de silêncio do regime de Kim Jong Un sobre o assunto, que foi amplamente discutido na Assembleia Legislativa sul-coreana.

A reação oficial da Coreia do Norte foi divulgada pelo meio de comunicação estatal KCNA, condenando duramente as ações de Yoon.

"O chocante incidente do regime fantoche de Yoon Suk Yeol, que enfrentava uma grave crise de governança e a possibilidade de impeachment, incluiu a declaração repentina de um decreto de lei marcial, com o uso desenfreado das armas e facas de sua ditadura fascista," afirmou a KCNA.

A nota continuou: "Yoon Suk Yeol, diante da iminência de ser expulso, cometeu um ato insano que remonta ao golpe da ditadura militar de décadas atrás, atraindo fortes críticas de diversos setores, incluindo da oposição, e intensificando a raiva pública que exige seu impeachment."

A KCNA ainda acrescentou: "A comunidade internacional está observando com seriedade, avaliando que o incidente da lei marcial expôs vulnerabilidades na sociedade sul-coreana e que a carreira política de Yoon Suk Yeol pode enfrentar um fim prematuro."

Embora a Assembleia Legislativa tenha impedido a tentativa de Yoon de impor a lei marcial, o presidente conseguiu escapar de um impeachment inicial nesta semana. No entanto, as investigações sobre a ação controversa continuam em andamento.

O clima político no país se agravou ainda mais após o ex-ministro da Defesa, Kim Yong Hyun, tentar cometer suicídio enquanto estava detido devido à declaração de lei marcial do presidente. Autoridades conseguiram impedir a tentativa de Kim, mas o incidente gerou grande comoção pública.

Shin Yong Hae, comissário-geral do Serviço Correcional da Coreia, revelou durante uma audiência parlamentar que Kim tentou tirar a própria vida em um centro de detenção na capital, Seul, mas a intervenção dos funcionários evitou a tragédia.

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