A Disney sofreu um revés significativo com Mufasa: The Lion King, a prequela do sucesso de 2019 O Rei Leão em live-action, ao estrear em segundo lugar nas bilheterias do final de semana de feriado. O filme foi superado pela sequência de Sonic the Hedgehog 3, da Paramount.
Enquanto Mufasa arrecadou US$ 35 milhões no mercado doméstico, ficou bem aquém das expectativas iniciais de US$ 50 milhões, segundo a Variety. A produção, que custou mais de US$ 200 milhões e teve US$ 100 milhões destinados à promoção mundial, teve desempenho inferior à franquia rival. Em comparação, Sonic faturou US$ 62 milhões no mesmo período, com um custo de produção de US$ 122 milhões, conforme relatado pelo Hollywood Reporter.
Chris Aronson, presidente de distribuição doméstica da Paramount, comemorou o sucesso da sequência do ouriço azul: “À medida que vimos o público da franquia crescer, identificamos uma oportunidade no mercado em dezembro onde poderíamos nos destacar. Conseguimos alcançar isso. Sonic vai dominar durante as festas de fim de ano.”
Globalmente, Mufasa arrecadou US$ 87 milhões, muito abaixo das projeções de US$ 120 milhões. Isso contrasta fortemente com o desempenho da versão live-action de 2019 de O Rei Leão, que estreou com US$ 191 milhões no mercado doméstico, de acordo com dados do Box Office Mojo.
Enquanto isso, o terceiro lugar nas bilheterias foi ocupado por Wicked, da Universal, que acumulou US$ 383,9 milhões desde sua estreia, antes do feriado de Ação de Graças. Já o quarto lugar ficou com a Disney novamente, com a sequência de Moana, que adicionou US$ 13 milhões ao total doméstico de US$ 359 milhões.
Na quinta posição, apareceu o thriller apocalíptico Homestead, produzido pela Angel Studios, responsável pelo sucesso surpresa Sound of Freedom em 2022. Homestead arrecadou US$ 6 milhões em seu fim de semana de estreia.
A recepção morna de Mufasa levantou dúvidas sobre o futuro das adaptações live-action da Disney. Especialistas sugerem que o desempenho da prequela pode ser um mau presságio para os próximos projetos, como o aguardado live-action de Branca de Neve.
Rachel Zegler, protagonista de Branca de Neve e uma ativista vocal, gerou polêmica meses atrás ao descrever o príncipe da história como um “perseguidor” e afirmar que a nova adaptação não teria relação com a “estranha” narrativa de amor da versão original de 1937. No entanto, em uma entrevista posterior com Halle Bailey para a Variety, Zegler suavizou seu discurso, chamando a Branca de Neve original de um “marco monumental na história do cinema” e expressando sua admiração por tudo o que a Disney produziu desde então.