ENTRETENIMENTO

Jornalista De Mídia LGBTQ Responde À Repercussão De Entrevista Com Elenco De Wicked

Nov 27, 2024
thefarol.com
Our Movie Guide / Divulgação

Tracy E. Gilchrist, jornalista da Out Magazine que se autodenomina representante da "mídia queer", se pronunciou sobre a entrevista com Cynthia Erivo e Ariana Grande, estrelas da adaptação cinematográfica de Wicked. A conversa viralizou online, gerando uma onda de reações e confusão entre os espectadores.

Durante a entrevista, Gilchrist comentou que os fãs estavam “abraçando” a música Defying Gravity, o que emocionou Cynthia Erivo, intérprete de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste. Erivo respondeu com voz embargada: “Eu não sabia que isso estava acontecendo. Isso é muito poderoso. Era exatamente isso que eu queria.”

A declaração, no entanto, deixou muitos espectadores perplexos, especialmente com a expressão "abraçando" usada por Gilchrist, levando a debates sobre o significado do termo e sobre a reação emotiva de Erivo.

Em entrevista à Variety, Gilchrist comentou sobre o impacto inesperado do clipe, que já acumulava quase 77 milhões de visualizações até a última terça-feira. “Foi esmagador”, afirmou. “Estava em reuniões e meu telefone começou a explodir. Mais tarde, durante o almoço, um amigo me pediu para explicar o que estava acontecendo. Eu só conseguia dizer: ‘Não sei! Apenas é engraçado para algumas pessoas.’”

Ao ser questionada sobre o significado de "abraçar" (ou “holding space”, em inglês), Gilchrist explicou que a expressão remete a “estar física, emocional e mentalmente presente com alguém ou algo”. Ela acrescentou: “Para mim, significa viver o momento, sem distrações, sentindo algo profundamente. Você pode se conectar a letras de músicas de forma renovada, especialmente como uma pessoa queer.”

Gilchrist também relacionou a letra da música Defying Gravity ao contexto atual de marginalização. “Quando Cynthia canta ‘Eu não aceito mais limites’, isso carrega uma mensagem de poder. Ela interpreta uma personagem que é marginalizada, mas encontra sua força ao ser exilada por um líder cruel. Isso ressoa com qualquer pessoa que se sente excluída ou oprimida.”

A jornalista destacou que seu comentário foi pensado para a comunidade LGBTQIA+. “Essa mensagem foi para nós, para pessoas queer que entendem o que significa ‘abraçar’ algo – ou para qualquer pessoa que já se sentiu marginalizada e consegue se identificar. Isso foi para nós, não para eles. Eles podem odiar o quanto quiserem.”

Reportado por Amanda Harding no DailyWire.

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