O ativista conservador Robby Starbuck revelou nesta segunda-feira, 25, que a gigante do varejo Walmart decidiu abandonar uma série de práticas e políticas "woke" após negociações e ameaças de exposição pública mais ampla. Starbuck, conhecido por expor grandes empresas que adotam tais práticas, compartilhou um vídeo e detalhou pontos discutidos com executivos do Walmart.
Em publicação na rede social X, Starbuck afirmou que o Walmart concordou em implementar uma série de mudanças significativas para eliminar elementos "woke" de sua cultura corporativa. Entre as medidas anunciadas estão:
- Pesquisas Corporativas: O Walmart não participará mais do Corporate Equality Index da Human Rights Campaign (HRC), considerado um marco para políticas corporativas progressistas.
- Produtos: Será monitorado o mercado do Walmart para identificar e remover produtos considerados sexualmente inapropriados ou com temática transgênero voltados para crianças.
- Financiamento de Eventos: Revisão de todos os subsídios para eventos como o Pride, a fim de evitar financiamento de conteúdos sexualizados direcionados a crianças.
- Equidade Racial: O Centro de Equidade Racial, criado em 2020 como uma iniciativa de cinco anos, não será estendido.
- Diversidade de Fornecedores: Programas de diversidade de fornecedores serão revisados para garantir que não haja tratamento preferencial baseado em dados demográficos. Elegibilidade para financiamentos não será condicionada ao fornecimento de informações específicas sobre diversidade.
- Termo 'LatinX': O Walmart deixará de usar o termo em comunicações oficiais.
- Treinamentos: A empresa descontinuará treinamentos de equidade racial promovidos pelo Racial Equity Institute.
- DEI: O termo "Diversidade, Equidade e Inclusão" será substituído por um foco em criar um ambiente de pertencimento para todos os associados e clientes.
Starbuck elogiou os executivos da empresa pela disposição em dialogar e implementar mudanças. "Essa decisão envia ondas de choque pelo mundo corporativo", disse ele. "É a maior vitória até agora para o movimento contra o 'woke' no ambiente corporativo."
Ele destacou que o Walmart, maior empregador dos EUA com mais de 1,6 milhão de funcionários e um valor de mercado de quase US$ 800 bilhões, é uma peça-chave nessa transição. A decisão, segundo Starbuck, beneficia tanto os colaboradores, que não precisarão mais lidar com questões divisivas no ambiente de trabalho, quanto fornecedores e consumidores.
Robby também apontou que a decisão veio em um momento estratégico, antes do período de compras natalinas, permitindo que os americanos gastem sem preocupação de financiar políticas "woke". Ele previu que concorrentes como Amazon e Target poderiam enfrentar sérios problemas de vendas devido à pressão para seguirem o mesmo caminho. "Acredito que o Target, especificamente, sofrerá com quedas significativas nas vendas, enquanto o Walmart sairá beneficiado", concluiu.
Reportado por Virginia Kruta no DailyWire.