Sidi Mohamed Abdallahi, de 22 anos, um imigrante ilegal de Mauritânia acusado de terrorismo e crimes de ódio, foi encontrado morto em uma cela no presídio do Condado de Cook, nos Estados Unidos, no último sábado. O jovem estava detido sob acusações graves após disparar contra um homem judeu e agentes de emergência em outubro deste ano.
De acordo com informações do CWBChicago, as autoridades indicaram que a morte foi um aparente caso de suicídio, por enforcamento.
Durante verificações de segurança rotineiras, os agentes penitenciários encontraram Abdallahi inconsciente em sua cela. Imediatamente, equipes médicas iniciaram manobras de reanimação, e ele foi transportado por uma ambulância do Corpo de Bombeiros de Chicago para o Hospital Mt. Sinai, onde foi declarado morto.
As autoridades informaram que, até o momento, "não há evidências de ação criminosa" relacionadas ao incidente.
Sidi Mohamed Abdallahi foi preso após protagonizar dois ataques violentos em Chicago, no bairro de West Rogers Park. No primeiro, ele atirou em um homem judeu de 39 anos. Menos de 30 minutos depois, retornou ao local e disparou contra policiais, paramédicos e pedestres.
Uma câmera de segurança de um vizinho capturou imagens dele gritando "Allahu Akbar" durante o segundo ataque.
A investigação revelou que Abdallahi, um imigrante ilegal da Mauritânia, país predominantemente muçulmano localizado no noroeste da África, entrou nos Estados Unidos ilegalmente pela fronteira sul no ano passado, durante a administração Biden-Harris.
Além das acusações iniciais de terrorismo e crime de ódio, Abdallahi enfrentava 14 acusações adicionais, incluindo tentativa de homicídio em primeiro grau, agressão agravada e tentativa de assassinato de um policial.
Durante uma coletiva de imprensa, a polícia informou que não conseguiu interrogá-lo diretamente devido ao estado de saúde dele no hospital após ser baleado pela polícia. Contudo, a análise de seu telefone celular forneceu evidências contundentes que confirmaram a natureza premeditada dos ataques e a intenção de alvejar especificamente judeus.
A presença de Abdallahi nos EUA faz parte de um fluxo crescente de imigrantes ilegais da Mauritânia. Dados indicam que mais de 15 mil pessoas do país entraram nos Estados Unidos no ano passado, utilizando rotas compartilhadas em redes sociais para cruzar a fronteira.
O caso levanta questionamentos sobre a segurança nacional e os processos de triagem de imigrantes ilegais, destacando o potencial de risco relacionado a indivíduos com intenções extremistas.
As autoridades continuam investigando as circunstâncias do suicídio de Abdallahi e possíveis conexões com redes de extremismo.
Reportado por Ryan Saavedra no DailyWire.