O jornal The New York Times (NYT) foi alvo de intensas críticas nas redes sociais após publicar uma reportagem que classificou mulheres biológicas como "mulheres não transgênero".
A matéria, intitulada "Como o Time de Vôlei de uma Faculdade Feminina se Tornou o Centro do Debate sobre Atletas Transgêneros", abordou as polêmicas envolvendo o time da Universidade Estadual de San Jose e sua principal jogadora, uma atleta transgênero. O texto destacou a elegibilidade de jogadores trans sob as regras da NCAA (Associação Nacional de Atletismo Universitário).
O trecho polêmico dizia:
“No site da NCAA, é informado que jogadores trans no vôlei são elegíveis para competir se seus níveis de testosterona forem inferiores a 10 nanomoles por litro — isso é pelo menos quatro vezes mais do que muitos especialistas consideram o limite superior para mulheres não transgênero, e dentro da faixa típica para homens adultos."
A matéria observou que o nível de testosterona para homens adultos varia entre 10 e 35 nanomoles por litro, reforçando o argumento de que atletas trans podem ter vantagens biológicas em competições femininas.
A frase usada pelo NYT gerou indignação, especialmente entre críticos da linguagem inclusiva excessiva.
O grupo Women Are Real declarou na plataforma X (antigo Twitter):
“Ei, @nytimes. Não nos chamem de ‘mulheres não transgênero’. Parem com esses termos ofensivos para nós: ‘pessoa que dá à luz’, ‘portadora de útero’, ‘menstruadora’. Nós somos MULHERES!”
A lenda do tênis Martina Navratilova também criticou o jornal, dizendo:
“NYT — vocês são ridículos. Nós somos mulheres, não NÃO MULHERES TRANS. Apenas MULHERES já basta no futuro.”
Outro usuário expressou indignação:
“WOW — UM NOVO BAIXO PARA O NEW YORK TIMES. Referir-se a mulheres como ‘mulheres não transgênero’ é típico de um jornal liberal como esse. Outra publicação outrora respeitada completamente capturada pela ideologia woke.”
Reportado por Virginia Kruta no DailyWire.