O príncipe Harry abordou os recentes rumores de que seu casamento com Meghan Markle estaria em crise, especialmente após ambos serem vistos participando de eventos separadamente. Durante sua participação no DealBook Summit, organizado pelo The New York Times na última quarta-feira, ele aproveitou para esclarecer a situação.
O apresentador Andrew Ross Sorkin trouxe à tona a curiosidade da mídia sobre o casal: “Existem artigos por todos os lados sobre ‘Por que vocês estão participando de eventos separados? Por que não estão juntos nesses momentos?’ Isso é algo positivo para vocês, de certa forma, por gerar tanto interesse?”
Harry respondeu de maneira contundente, classificando o fascínio da mídia por eles como “definitivamente nada bom”. Ele ainda brincou: “Aparentemente, já compramos ou nos mudamos de casa umas 10 ou 12 vezes. E, aparentemente, já nos divorciamos outras 10 ou 12 vezes também. É difícil acompanhar essas histórias. Por isso, apenas ignoramos”.
O duque de Sussex aproveitou para lamentar a atitude de quem alimenta boatos: “As pessoas de quem mais tenho pena são os trolls. Suas esperanças só aumentam, e, quando o que esperam não acontece, elas ficam desapontadas. Sinto pena deles. De verdade”.
Harry e Meghan estão casados desde 2018 e têm dois filhos: Archie Harrison, de 5 anos, e Lilibet Diana, de 3 anos. Em 2020, o casal surpreendeu o mundo ao renunciar às funções de membros seniores da família real britânica e se mudar para a Califórnia. Segundo eles, a decisão foi motivada pelo assédio constante da imprensa e preocupações com a segurança da família.
Em julho deste ano, em entrevista à ITV, Harry revelou sua preocupação contínua com a segurança: “Ainda é perigoso. Basta uma única pessoa agir com base no que leu”. Ele mencionou o risco de ataques individuais, afirmando que seria irresponsável trazer Meghan de volta ao Reino Unido nessas condições.
Essas declarações ganharam força após a decisão do comitê RAVEC, formado pelo Ministério do Interior, Polícia Metropolitana e a Casa Real, de retirar de Harry o direito automático à proteção policial financiada por recursos públicos. O Tribunal Superior de Londres apoiou a decisão, mas Harry afirmou que pretende recorrer.
Em uma declaração anterior, Harry reforçou o quanto o Reino Unido é importante para ele e sua família: “O Reino Unido é minha casa. Faz parte da herança dos meus filhos e quero que eles se sintam tão à vontade aqui quanto nos Estados Unidos. Mas isso só será possível se houver condições de segurança adequadas”.
Harry enfatizou que, embora deseje manter laços com seu país natal, não está disposto a arriscar a segurança de sua esposa e de sua família, especialmente considerando suas próprias experiências de vida.
Reportado por Amanda Harding no DailyWire.