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ONU É Acusada De Minimizar Uso De Hospitais Por Hamas Em Gaza

Nov 21, 2024
thefarol.com
Omar AL-QATTAA / AFP

Durante a ofensiva militar de Israel no norte de Gaza, com o objetivo de atingir a liderança do Hamas, surgiram relatos conflitantes entre as Forças de Defesa de Israel (IDF) e o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, sobre o uso de hospitais na região.

Em 3 de novembro, o Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (COGAT) relatou que, durante uma tentativa de evacuar pacientes e funcionários do Hospital Kamal Adwan, um dispositivo explosivo foi detonado a poucos metros da instalação. Embora o comboio tenha escapado sem ferimentos, seis crianças no hospital foram atingidas pela explosão. Segundo COGAT, o dispositivo foi plantado por organizações terroristas em Gaza. O Ministério da Saúde de Gaza, no entanto, não mencionou o incidente em seus relatórios.

No dia seguinte, o Ministério da Saúde de Gaza acusou as forças israelenses de bombardear e destruir o Hospital Kamal Adwan, afirmando que estavam "executando todos os funcionários que se recusaram a evacuar". Em resposta, um porta-voz do IDF negou ataques ao hospital naquele dia e confirmou que um alvo terrorista, a 100 metros de distância, foi atingido com munição precisa.

Relatórios anteriores de outubro indicam que o IDF realizou uma incursão no Hospital Kamal Adwan, onde capturou cerca de 100 suspeitos do Hamas e encontrou armas, documentos e evidências de atividades militares no local. A IDF afirmou que esses ataques eram necessários porque o Hamas utilizava instalações médicas para fins militares, como esconder armas e disfarçar combatentes como profissionais de saúde.

Ahmad Kahlot, ex-diretor do hospital e membro do Hamas, admitiu que o local era usado para proteger líderes e armazenar armamentos, confirmando que instalações médicas eram exploradas para operações militares. Depoimentos recentes de motoristas de ambulância também indicaram que veículos médicos estavam sendo usados para transportar combatentes do Hamas.

Apesar de Israel apresentar evidências sobre o uso militar de hospitais, um relatório da Comissão de Inquérito da ONU ignorou informações cruciais. A comissão reconheceu a existência de túneis sob o Hospital Al-Shifa, mas não confirmou seu uso militar, levantando críticas de especialistas. Anne Bayefsky, da Human Rights Voices, acusou o relatório de ser uma "manobra política" contra Israel, ignorando relatos de abusos, como o tratamento cruel de reféns israelenses.

Além disso, estatísticas de baixas fornecidas pelo Hamas foram questionadas, com pesquisadores apontando discrepâncias históricas nos números divulgados, que frequentemente minimizam as perdas de combatentes e exageram as de civis.

As ações do Hamas levantam sérias preocupações sobre o uso de infraestrutura civil para fins militares, violando leis internacionais e colocando civis em risco. A IDF destacou que continuará agindo para neutralizar ameaças enquanto busca minimizar danos colaterais.

Reportado por Beth Bailey na Fox News.

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