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Chris Brown Processa Warner Bros. Em US$ 500 Milhões, Alegando Difamação Em Série Documental

Jan 23, 2025
thefarol.com
Pelpa Time Production/Wikimedia Commons

O cantor e compositor Chris Brown entrou com um processo de US$ 500 milhões contra a Warner Bros., acusando a produtora de difamação e de retratá-lo injustamente como um “abusador” na série documental Chris Brown: A History of Violence. A produção foi transmitida pelo canal Investigation Discovery em outubro de 2024 e está no centro das acusações legais.

A série incluiu entrevistas com várias mulheres que alegaram ter sido vítimas de abuso por parte de Brown. Uma delas, identificada como Jane Doe, afirma ter sido estuprada pelo cantor no ano 2000.

De acordo com o processo, Brown acusa a Warner Bros. de priorizar lucros ao invés da verdade. “Este caso é sobre a mídia colocando seus próprios interesses financeiros acima dos fatos,” afirma o documento judicial. Ele ainda menciona que a empresa permitiu que o projeto fosse adiante, mesmo “sabendo que estava repleto de mentiras e violações aos princípios jornalísticos”.

O processo destaca que as acusações feitas por Jane Doe já haviam sido desmentidas anteriormente. Em uma dessas alegações, Doe acusou Brown de agredi-la em 2022, no iate de Sean “Diddy” Combs, mas as acusações foram retiradas após um policial de Miami Beach descobrir mensagens de texto que, segundo o documento, “exponham sua desonestidade”.

Embora nunca tenha sido condenado por crimes sexuais, Brown alega que a série o retrata como um “estuprador em série” e “abusador sexual”. Além disso, a produção reexaminou incidentes passados, como a acusação de ter quebrado uma janela no programa Good Morning America em 2011, lançado um tijolo contra o para-brisa do carro de sua mãe em 2013, e agredido uma fã em 2016. Também foram mencionadas as acusações de abuso verbal e físico feitas por sua ex-namorada Karrueche Tran.

O processo enfatiza que Brown passou anos tentando reconstruir sua imagem pública, destacando os esforços feitos após o caso amplamente divulgado de 2009, envolvendo sua então namorada Rihanna. Naquele ano, Brown foi acusado de agressão e ameaças criminais após um incidente ocorrido antes do Grammy. Ele se declarou culpado e aceitou um acordo judicial que incluiu trabalho comunitário, cinco anos de liberdade condicional e aconselhamento sobre violência doméstica.

“Sr. Brown cresceu e aprendeu com essas experiências, e sua evolução é evidente,” afirma o documento legal. “Essa nova produção ignora esse crescimento, optando por reciclar acusações antigas e amplificá-las com inverdades comprovadas.”

O processo também menciona casos recentes, como o processo de 2016 movido por seu ex-gerente por agressão, resolvido fora dos tribunais, e um incidente em julho de 2024, no qual quatro participantes de um show alegaram ter sido agredidos por Brown e sua equipe. Este último caso ainda está em andamento.

Brown acusa a série documental de prejudicar sua reputação após anos de esforços para superar seu passado conturbado. “Esta produção não apenas revive acusações ultrapassadas, mas também amplifica falsidades que comprometem a verdade,” conclui o processo.

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