POLÍTICA

Elon Musk Retira Do Ar Site De Agência Pró-Diversidade Em Primeiro Ato No Governo Trump

Jan 22, 2025
thefarol.com
Wcamp9/Wikimedia Commons

Em sua estreia à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), criado no governo de Donald Trump, Elon Musk ordenou a remoção do site do Conselho Executivo de Diretores-Chefes de Diversidade. Na manhã desta segunda-feira (20), a página oficial do grupo exibia a mensagem de "erro 404", indicando que o site não estava mais acessível.

O Conselho, cuja missão era promover práticas de diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade (DEIA) no governo federal, também desempenhava um papel consultivo para outras agências governamentais. A decisão de tirar o site do ar foi celebrada por Musk, que publicou no Twitter/X dois prints da página: um intitulado "Antes – 19 de janeiro de 2025", com a página ativa, e outro, "Deletado – 20 de janeiro de 2025", indicando sua remoção. A publicação foi acompanhada da palavra "Progresso".

A medida é parte de uma promessa de campanha de Trump, reafirmada em seu discurso de posse, que incluiu a eliminação de programas e iniciativas de diversidade no governo. Segundo Trump, essas políticas são vistas como um gasto desnecessário e ineficiente.

O DOGE, liderado por Musk, foi criado com o objetivo de reduzir custos no governo federal e eliminar o que o bilionário e Trump consideram "gastos supérfluos". Musk, conhecido por sua abordagem direta e controversa, afirmou que seu objetivo é economizar bilhões de dólares em recursos públicos.

Musk também se viu envolvido em uma controvérsia após realizar um gesto durante o discurso a apoiadores no dia da posse de Trump. Críticos descreveram o gesto como uma possível saudação “nazista”. Musk reagiu afirmando que a acusação faz parte de uma campanha de difamação. "É apenas mais um truque sujo e cansativo," disse ele.

Defensores de Musk apontaram que o gesto era idêntico ao realizado por vários líderes democratas e republicanos em ocasiões anteriores. Imagens de Barack Obama, Kamala Harris e Hillary Clinton realizando movimentos semelhantes foram amplamente compartilhadas nas redes sociais no Brasil e nos Estados Unidos para rebater as acusações.

Reportado por Fabio Boueri na Revista Oeste.

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