O presidente da Argentina, Javier Milei, destacou seis figuras políticas e empresariais como seus principais aliados na luta global pela liberdade. A declaração foi feita na última sexta-feira (26), durante seu discurso no Fórum Econômico Mundial, realizado em Davos, na Suíça.

Milei enfatizou que, ao longo do último ano, passou a se sentir menos isolado em sua defesa do livre mercado e da austeridade fiscal, pois percebe que sua abordagem econômica está sendo reconhecida e abraçada no cenário internacional.

"Não me sinto mais sozinho, porque o mundo abraçou a Argentina", afirmou. "Nos tornamos um exemplo global de responsabilidade fiscal, de compromisso com o pagamento de nossas obrigações e, obviamente, de combate à inflação".

Em seu discurso, Milei apontou líderes políticos e empresários que, segundo ele, compartilham sua visão de liberdade econômica e resistência ao que chamou de hegemonia da esquerda global.

"Ao longo deste ano, encontrei aliados nesta luta em diversas partes do mundo. Do extraordinário Elon Musk à feroz italiana Giorgia Meloni; de Nayib Bukele, em El Salvador, a Viktor Orbán, na Hungria; de Benjamin Netanyahu, em Israel, a Donald Trump, nos Estados Unidos", afirmou o presidente argentino.

Segundo ele, essas lideranças fazem parte de um movimento crescente contra o avanço da agenda progressista e estatizante que, em sua visão, dominava o cenário político e educacional global.

"O que antes parecia uma hegemonia absoluta da esquerda woke em instituições políticas, educacionais, na mídia e até mesmo em fóruns como Davos, começou a desmoronar", disse Milei. "E acredito que a esperança pelas ideias de liberdade está ressurgindo".

Desde que assumiu o cargo, Javier Milei tem se consolidado como um dos principais expoentes do liberalismo econômico radical. Seu discurso crítico à intervenção estatal e às políticas globalistas tem atraído apoio de líderes conservadores e empresários do setor tecnológico.

O presidente argentino tem se aproximado de nomes como Elon Musk, que recentemente elogiou suas políticas no X/Twitter, e de Donald Trump, com quem se encontrou em Washington para discutir estratégias econômicas e geopolíticas.