O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para uma reunião em 4 de fevereiro, tornando-o o primeiro líder estrangeiro a visitar a Casa Branca durante o segundo mandato de Trump.

No convite oficial enviado a Netanyahu, Trump afirmou estar "ansioso para discutir como podemos trazer paz para Israel e seus vizinhos, além de fortalecer os esforços para combater nossos adversários em comum."

"Será uma honra recebê-lo como meu primeiro líder estrangeiro durante meu segundo mandato," acrescentou Trump.

Em seu primeiro governo, o primeiro líder estrangeiro recebido na Casa Branca foi a então primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May.

A visita de Netanyahu acontece enquanto Trump tenta mediar um acordo para a libertação dos reféns israelenses ainda mantidos pelo Hamas em Gaza. Até o momento, a fase inicial do cessar-fogo garantiu a libertação de sete reféns, com previsão de que mais 26 sejam soltos em breve. O destino dos 64 reféns restantes será tratado nas próximas etapas da negociação.

Além disso, Trump determinou a reversão do bloqueio da administração Biden sobre o envio de bombas de 2.000 libras para Israel.

"Muitos equipamentos comprados e pagos por Israel que Biden não enviou agora estão a caminho!" escreveu o presidente norte-americano em suas redes sociais.

O líder republicano também aumentou a pressão sobre Egito e Jordânia para aceitarem refugiados palestinos de Gaza, descrevendo a região como "um verdadeiro cenário de destruição".

"Estamos falando de um milhão e meio de pessoas e simplesmente limpamos toda essa área. Algo precisa ser feito, porque quase tudo foi destruído e muitas pessoas estão morrendo. Prefiro envolver algumas nações árabes e construir moradias em outro local, onde possam finalmente viver em paz."

No entanto, tanto o presidente do Egito, Abdel Fattah al-Sisi, quanto o rei Abdullah II, da Jordânia, rejeitaram qualquer acordo para realocar refugiados palestinos em seus países.