POLÍTICA

Trump E Meta Fecham Acordo De US$ 25 Milhões Sobre Banimento Nas Redes Sociais

Jan 30, 2025
thefarol.com
Eirik Solheim/Wikimedia Commons

O ex-presidente Donald Trump e a Meta Platforms chegaram a um acordo judicial nesta quarta-feira, 28, no valor de US$ 25 milhões para encerrar o processo movido pelo republicano após sua suspensão das redes sociais em 2021. O acordo põe fim a uma disputa legal de quatro anos sobre liberdade de expressão e censura nas plataformas digitais.

A suspensão das contas de Trump no Facebook e Instagram ocorreu após suas declarações sobre a invasão ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. Segundo o The Wall Street Journal, as negociações para um acordo avançaram significativamente após um jantar entre Trump e Mark Zuckerberg em Mar-a-Lago, em novembro, logo após a vitória do republicano na eleição presidencial.

Do montante total do acordo, US$ 22 milhões serão destinados à biblioteca presidencial de Trump, enquanto o restante será utilizado para custos jurídicos e indenizações a outros requerentes da ação.

O acordo da Meta ocorre em um momento em que grandes empresas de tecnologia, antes críticas de Trump, tentam se reaproximar da nova administração republicana. Além de Zuckerberg, nomes como Jeff Bezos (Amazon) e Tim Cook (Apple) já fizeram doações de US$ 1 milhão cada para a cerimônia de posse de Trump.

Além da Meta, Trump também processou Twitter e YouTube sob alegação de que as plataformas violaram seu direito de expressão política ao bani-lo. Em 2022, um juiz federal arquivou a ação contra o Twitter, alegando que a Primeira Emenda se aplica ao governo, e não a empresas privadas. A ação contra o YouTube foi suspensa em 2023, mas pode ser reaberta futuramente.

Os advogados de Trump afirmam que, apesar da reativação de suas contas no Facebook e Instagram, ainda há um clima de incerteza quanto à liberdade do ex-presidente nas redes sociais.

Zuckerberg já havia declarado que a suspensão de Trump em 2021 foi uma medida necessária devido aos riscos de segurança apresentados naquele período. "Os potenciais riscos eram simplesmente grandes demais", afirmou o CEO da Meta na época.

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