O Exército de Defesa de Israel (IDF) confirmou, nesta segunda-feira, 18, a morte de Muhammad Shaheen, um alto comandante do Hamas, em um ataque de drone próximo à cidade de Sidon, no sul do Líbano. A operação, realizada em conjunto com a Agência de Segurança de Israel (Shin Bet), foi baseada em informações de inteligência da Diretoria de Inteligência do IDF e do Comando do Norte.

Shaheen era chefe das operações do Hamas no Líbano, sendo responsável pelo planejamento e coordenação de ataques terroristas contra cidadãos israelenses, tanto dentro do território de Israel quanto em viagens internacionais. Segundo o IDF, ele desempenhava um papel central no direcionamento de ataques com foguetes contra Israel e mantinha vínculos diretos com o Irã, de onde recebia financiamento para suas operações terroristas.

O grupo Palestinian Islamic Jihad (PIJ) divulgou uma nota condenando a morte de Shaheen, classificando-a como um “assassinato traiçoeiro e covarde”. A organização terrorista afirmou que o ataque demonstra a natureza agressiva e criminosa da liderança israelense e alertou para o que considera uma escalada perigosa na região.

"O martírio dos líderes da resistência no Líbano e na Palestina apenas fortalecerá a determinação dos povos libanês e palestino em resistir à ocupação e frustrar seus objetivos criminosos", declarou o PIJ em comunicado.

A morte de Shaheen representa um golpe significativo contra as operações do Hamas no Líbano e sinaliza uma intensificação das operações israelenses contra alvos estratégicos da organização. Israel tem adotado uma postura mais agressiva na eliminação de líderes terroristas fora do território palestino, visando enfraquecer a estrutura operacional do Hamas e do Hezbollah.

Reportado por AmichaiI Stein, Yonah Jeremy Bob no The Jerusalem Post.