O presidente Donald Trump assinou, nesta quarta-feira (5), uma ordem executiva proibindo a participação de homens que se identificam como mulheres em esportes femininos, uma medida histórica para a proteção da integridade das competições femininas nos Estados Unidos.
“De agora em diante, o esporte feminino será exclusivamente para mulheres”, declarou Trump sob aplausos entusiasmados dos presentes. “Com esta ordem executiva, a guerra contra o esporte feminino acabou.”
A cerimônia ocorreu na Sala Leste da Casa Branca, onde Trump esteve cercado por atletas femininas, estudantes e defensoras da medida. Entre as presentes estavam as embaixadoras do Independent Women’s Forum, Riley Gaines, Paula Scanlon e Peyton Edwards, além da jornalista Sage Steele e da representante da Concerned Women for America, Penny Nance.
Em um momento descontraído, o presidente brincou com seus agentes do Serviço Secreto quando um grupo de meninas do ensino fundamental correu para acompanhar a assinatura. “Se tivermos que nos preocupar com elas, temos um problema maior”, disse, arrancando risadas dos presentes.
O texto da ordem executiva determina que nenhuma instituição educacional que permita a participação de homens nos esportes femininos receberá financiamento federal.
“É política dos Estados Unidos cancelar todos os recursos destinados a programas educacionais que privam mulheres e meninas de oportunidades justas no esporte, colocando-as em risco, causando humilhação, privação de privacidade e silenciamento”, diz o documento. “O país se posiciona contra a participação competitiva de homens no esporte feminino por questões de segurança, equidade, dignidade e verdade.”
Entre os convidados do evento estava uma mãe da Virgínia, acompanhada por suas três filhas atletas, que viajaram até Washington para prestigiar a assinatura do decreto. “Estamos aqui com o Moms for Liberty para ver o presidente Trump proteger as competições femininas. Tenho três filhas que são atletas, e estamos imensamente gratas por ele defender essa causa.”
Riley Gaines, ex-nadadora universitária que foi obrigada a competir contra um homem em competições da NCAA, celebrou a decisão.
“O que vimos hoje é o oposto do que aconteceu nos últimos quatro anos”, disse ela. “Durante três anos, a administração Biden ignorou as mulheres, e pior, trabalhou ativamente contra nós. Agora temos um presidente que exibe clareza moral e liderança. Estou profundamente grata.”
Ela ainda ressaltou o simbolismo do momento. “A foto do presidente Trump assinando essa ordem executiva, cercado por jovens garotas com um futuro inteiro pela frente, é uma das imagens mais poderosas de sua presidência.”
Mais cedo, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, foi questionada se homens que se identificam como mulheres poderão competir na Olimpíada de Los Angeles 2028.
“O presidente espera que o Comitê Olímpico e a NCAA não permitam mais que homens compitam nos esportes femininos”, respondeu Leavitt. “A assinatura dessa ordem marca o início de uma forte pressão pública para que essas organizações façam o que é certo pelas mulheres e meninas em todo o país.”
A porta-voz enfatizou que a decisão tem amplo apoio popular e elogiou a coragem de atletas femininas que desafiaram poderosas instituições ao se posicionarem contra a presença de homens nos esportes femininos. “Elas merecem ter voz, e hoje o presidente elevou essa voz ao mais alto nível do governo.”