O Ministro do Interior de Israel, Moshe Arbel, determinou que Rima Hassan, membro do Parlamento Europeu e conhecida por seu apoio ao Hamas, seja proibida de entrar no país. A decisão foi anunciada em resposta às ações e declarações públicas de Hassan, que devem culminar em sua chegada iminente a Israel.

Eleita há menos de um ano para o Parlamento Europeu representando a França, Hassan integra o partido La France Insoumise (LFI), liderado por Jean-Luc Mélenchon, frequentemente acusado de antissemitismo. Durante sua campanha eleitoral, ela defendeu abertamente a necessidade de "ação política em relação à situação na Faixa de Gaza". Desde então, Hassan tem promovido boicotes contra Israel, utilizando plataformas como redes sociais e entrevistas na mídia para divulgar suas posições.

Hassan é conhecida por usar a expressão "do rio ao mar", associada à rejeição da existência de Israel. Após o massacre perpetrado pelo Hamas em 7 de outubro, ela declarou que "é moralmente inaceitável celebrar a morte de civis". Contudo, em seguida, afirmou que "se recusa a ceder às redes sociais que transformam essa empatia em apoio a Israel". Em uma entrevista, ao ser questionada se considerava a operação do Hamas legítima, respondeu afirmativamente. Quando perguntada sobre o direito de Israel de se defender, negou que o país tivesse essa prerrogativa.

Com base nesse histórico, o Ministro Moshe Arbel optou por barrar a entrada de Hassan, reforçando a postura de Israel contra indivíduos que endossam grupos terroristas ou promovem narrativas contrárias à soberania do Estado. A medida reflete a política israelense de impedir a entrada de figuras públicas que demonstrem apoio explícito a movimentos como o Hamas, especialmente em um contexto de tensões crescentes.

De acordo com o Arutz Sheva, A chegada de Hassan estava prevista para os próximos dias, mas, com a ordem do Ministério do Interior, ela não poderá ingressar em território israelense. O governo de Israel ainda não detalhou como a proibição será aplicada caso Hassan tente desembarcar, mas a decisão já sinaliza uma resposta firme às suas posturas anti-Israel.