Na noite de segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025, tropas das Forças de Defesa de Israel (IDF), sob orientação do Shin Bet (Agência de Segurança de Israel), mataram Isser Sa'adi, chefe da organização terrorista Hamas em Jenin, informou o exército na tarde de terça-feira, 25. A operação também resultou na morte de dois outros terroristas e na prisão de três indivíduos procurados.
A missão começou com soldados da IDF, em veículos blindados Eitan, entrando em um bairro de Jenin, guiados por informações do Shin Bet. Eles vasculharam um prédio onde Sa'adi se escondia, desencadeando um tiroteio. Após o confronto, os militares eliminaram os terroristas e capturaram os suspeitos. Uma busca posterior revelou um fuzil M-16, uma pistola e outras armas no local. A Polícia de Fronteira e a Brigada Menashe da IDF também participaram da ação.
A IDF divulgou os números da Operação Muro de Ferro, conduzida ao longo de fevereiro. Em toda a Cisjordânia, foram mortos 25 terroristas, incluindo traficantes de armas, fabricantes de bombas e suspeitos de planejar ataques. Além disso, cerca de 350 procurados foram detidos, 120 armas confiscadas e centenas de explosivos destruídos, demonstrando o impacto das ações antiterrorismo no mês.
Há algumas semanas, o Ministro da Defesa, Israel Katz, ordenou à IDF intensificar operações em campos de refugiados na Cisjordânia, após tentativas de ataques no Gush Dan. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também determinou uma "operação poderosa contra redutos terroristas em Judeia e Samaria", segundo comunicado de seu gabinete. Ele instruiu a Polícia de Israel e o Shin Bet a ampliar operações preventivas em cidades para evitar futuros atentados.
Na segunda etapa da Operação Muro de Ferro, Katz avançou com um plano para estabelecer postos da IDF em campos de refugiados da Cisjordânia. O objetivo é impedir o retorno de terroristas em fuga e preparar uma presença militar expandida. A ordem do escalão político é manter a IDF nos campos de Jenin e Tulkarm até novas instruções. Estimativas do Comando Central indicam que a maioria dos terroristas abandonou seus esconderijos, mas as tropas continuarão atuando, destruindo infraestrutura terrorista, apreendendo armas e neutralizando ameaças remanescentes, de acordo com o The Jerusalem Post.