Na noite de domingo, 1 de março de 2025, a União Europeia (UE) emitiu uma condenação à decisão do Hamas de rejeitar a extensão da primeira fase do cessar-fogo em Gaza, conforme declarou um porta-voz. A UE também expressou preocupação com a resposta de Israel, que bloqueou a entrada de toda ajuda humanitária na região, alertando que isso "pode gerar sérias consequências humanitárias".
No mesmo comunicado, a UE pediu a "retomada urgente das negociações para a segunda fase do cessar-fogo" e declarou seu "firme apoio aos mediadores". Segundo o texto, "um cessar-fogo permanente facilitaria a libertação de todos os reféns israelenses restantes e criaria condições essenciais para o início da recuperação e reconstrução de Gaza". O bloco destacou que "todas as partes têm a responsabilidade política de tornar isso realidade".
A UE reiterou seu apelo por "acesso pleno, rápido, seguro e irrestrito à ajuda humanitária em larga escala para os palestinos necessitados", além de cobrar condições que permitam aos trabalhadores humanitários e organizações internacionais atuar de forma eficaz e segura em Gaza. O porta-voz acrescentou que a Missão de Assistência na Fronteira da UE para o Ponto de Cruzamento de Rafah (EUBAM Rafah) está pronta para retomar suas atividades, caso solicitado pelas partes envolvidas, informando que "cerca de 3.000 pessoas cruzaram a fronteira para o Egito desde 1º de fevereiro" graças à missão.