O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início ao descarte de 195,22 mil urnas eletrônicas do modelo UE 2009, que chegaram ao fim de sua vida útil, estimada em cerca de dez anos ou seis eleições. O processo, integrado ao Plano de Logística Sustentável, começou em agosto de 2024 e visa garantir a destinação ambientalmente correta dos equipamentos.
A desmontagem separa materiais como plásticos, metais e placas eletrônicas, que são triturados para impedir qualquer reutilização ou identificação. De acordo com o TSE, 98% desses componentes são reciclados, enquanto os 2% restantes seguem para aterros sanitários certificados, respeitando as normas ambientais. Até agora, 52% das urnas já foram processadas, totalizando 1,87 toneladas de resíduos, incluindo baterias e outros itens.
A tarefa está a cargo da NGB Recuperação e Comércio de Metais, em Guarulhos (SP), com supervisão de servidores do TSE. A empresa tem prazo até junho de 2025 para finalizar o trabalho. A Justiça Eleitoral destacou: "Esses procedimentos asseguram uma destinação sustentável, alinhada às metas de redução de resíduos, incentivo à coleta seletiva, reuso e reciclagem."
Introduzidas no Brasil em 1996, as urnas eletrônicas são armazenadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais nas 27 unidades da Federação.Conforme a Revista Oeste, o modelo UE 2009, agora obsoleto, está sendo substituído em um esforço para manter a eficiência e a sustentabilidade do sistema eleitoral brasileiro.