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BBC Paga Mais A ‘Minorias’ E Discrimina Homens Brancos Heterossexuais, Diz The Telegraph

10/3/2025
thefarol.com
Revista Oeste/Reprodução.

Uma reportagem do jornal britânico The Telegraph, publicada no domingo, 9 de março de 2025, sob o título "Como ganhar mais nos altos escalões da BBC: ‘Não seja hétero, branco ou homem’", expôs que a emissora estatal do Reino Unido oferece salários até 15% maiores a mulheres, gays, lésbicas, pessoas de minorias étnicas e deficientes em comparação com homens brancos heterossexuais desempenhando as mesmas funções. A revelação, baseada no relatório anual da BBC de 2023/24, contradiz o compromisso da emissora com a igualdade salarial.

A BBC adotou políticas de diversidade, igualdade e inclusão (DEI), priorizando contratações com base em etnia, gênero e identidade sexual. Seu plano de diversidade inclui metas como 50% de mulheres, 20% de negros, asiáticos ou minorias étnicas e 12% de pessoas com deficiência na liderança. O The Telegraph destaca que, apesar disso, a emissora acabou promovendo disparidades salariais inversas.

Segundo o relatório, gerentes sêniores LGBT recebem 15,6% a mais que os não-LGBT, enquanto os de minorias étnicas ganham 12,6% acima dos brancos. Gerentes com deficiência têm salários 8,4% superiores aos sem deficiência, e mulheres em cargos de topo recebem 5,7% a mais que homens. Esses números evidenciam uma política que favorece "minorias" em detrimento de homens brancos heterossexuais.

Richard Tice, vice-líder da Reform UK, criticou: "Na BBC, se quiser ganhar mais, não seja homem branco e hétero. O pagamento deveria ser por mérito, não por etnia ou orientação sexual." Elliot Keck, da Aliança dos Contribuintes, afirmou que os pagadores da taxa de licença ficarão "consternados" com essas diferenças. Stuart Andrew, secretário-sombra da Cultura, declarou: "A BBC deve informar e entreter, não fazer engenharia social com políticas salariais discriminatórias. O foco deveria ser o conteúdo, não iniciativas divisivas de DEI."

Conforme a Revista Oeste, a emissora já enfrentou acusações de pagar menos às mulheres, mas uma investigação da Comissão de Igualdade e Direitos Humanos em 2020 descartou discriminação ilegal. Diante do novo escândalo, um porta-voz da BBC respondeu: "Estamos comprometidos com um salário justo e igual para todos, e as nomeações são baseadas em mérito."

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