O Exército dos Estados Unidos revelou, na noite de sábado (1º), a identidade da terceira piloto do helicóptero Black Hawk envolvido na colisão fatal com um jato regional da American Airlines.

A militar foi identificada como a Capitã Rebecca M. Lobach, de 28 anos. Inicialmente, a família da piloto havia solicitado que o nome não fosse divulgado, mas posteriormente permitiu a divulgação.

Piloto Experiente e Promissora

De acordo com o Exército, Lobach era uma oficial altamente qualificada, com mais de 500 horas de voo e um histórico de excelência na carreira militar. Ela era considerada uma das capitãs com maior experiência de voo dentro de sua patente.

“Rebecca foi uma estudante brilhante no ROTC e se formou com honras na Universidade da Carolina do Norte. Seu objetivo era ingressar na faculdade de medicina após concluir seu serviço no Exército”, informou a jornalista Jennifer Griffin, da Fox News.

A tragédia também vitimou o Chefe de Warrants Andrew Eaves, de 39 anos, e o Sargento Ryan O’Hara, de 28 anos, além de dezenas de passageiros do voo da American Airlines, incluindo crianças.

Homenagem da Família

Em um comunicado, os familiares de Rebecca Lobach expressaram sua profunda dor e ressaltaram sua dedicação à pátria e à sua vocação de ajudar os outros.

Estamos devastados com a perda de nossa querida Rebecca. Ela era uma estrela brilhante em nossas vidas – generosa, brilhante, engraçada, ambiciosa e forte. Ninguém sonhava mais alto ou trabalhava mais para alcançar seus objetivos.

O comunicado detalha sua trajetória militar, destacando que ela se formou entre os 20% melhores cadetes do país e conquistou a certificação de piloto em comando, após rigorosos testes conduzidos pelos pilotos mais experientes de seu batalhão.

Além de suas funções na aviação militar, Lobach também atuou como Ajudante Social Militar da Casa Branca, participando de eventos presidenciais, incluindo cerimônias de entrega da Medalha de Honra e da Medalha Presidencial da Liberdade.

A família também destacou seu papel como advogada voluntária para vítimas de assédio e violência sexual no Exército, algo que a motivava a continuar sua trajetória acadêmica na medicina.

Rebecca foi muitas coisas: uma filha, irmã, parceira e amiga. Ela era uma defensora, uma cuidadora, uma servidora da pátria. Mas, acima de tudo, ela amava e era amada. Sua vida foi curta, mas fez a diferença na vida de todos que a conheceram, concluiu a família.